Conheça Thomas Paine, “Um Grande PAIM”
Thomas Paine estimulou pessoas comuns a defender suas liberdades como ninguém fizera antes. Escreveu as três obras literárias mais vendidas do século XVIII, que inspiraram a Revolução Americana, produziram uma batalha histórica pelos direitos individuais e desafiaram o poder corrupto das igrejas governamentais. Sua perspectiva radical e seu estilo dramático e direto tocavam igualmente artesãos, servos, soldados, comerciantes, agricultores e trabalhadores em geral. Até hoje, a obra de Paine cospe fogo.
Seus ataques devastadores à tirania podem ser comparados aos ataques épicos de Voltaire e Jonathan Swift; mas, ao contrário desses autores, não havia sequer uma gota de cinismo em Paine. Ele sempre foi sério em sua busca pela liberdade. Estava seguro de que as pessoas livres cumpririam o seu destino.
Provocou controvérsias explosivas. A monarquia inglesa o empurrou para o exílio e o condenou à morte se retornasse algum dia. O s líderes igualitaristas da Revolução Francesa o colocaram em uma prisão em Paris –escapou por pouco de ser morto na guilhotina. Em razão de suas críticas à religião, ele foi evitado e ridicularizado em seus últimos anos nos Estados Unidos.
Porém, seus colegas fundadores dos Estados Unidos reconheceram o raro talento de Paine. Benjamin Franklin o ajudou no início de sua carreira na Filadélfia e o considerou um “filho adotivo da política”. Paine foi assistente de George Washington e colega de Samuel Adams. James Madison foi seu fã. James Monroe ajudou a livrá-lo da prisão da França. Thomas Jefferson foi seu melhor amigo.
Conheça a sua vida em dois capítulos:
PARTE I
A INDEPENDÊNCIA E A REVOLUÇÃO AMERICANA
Quando a independência trouxe a guerra, "Paine" se alistou como secretário militar do General Daniel Roberdau, mais tarde, do General Nathaniel Greene, e, mais ou menos no ano de 1776, ele esteve com o General George Washington.
Os americanos, mal treinados, mal pagos, geralmente servindo apenas por um ano, foram derrotados pelos bem treinados soldados britânicos e pelos implacáveis mercenários hessianos.
“Quanto mais difícil o conflito, mais glorioso é o triunfo”
"Paine" imaginava formas de aumentar o moral dos soldados. À noite, na fogueira do acampamento, ele começou a escrever um novo panfleto. Quando retornou à Filadélfia, levou seu manuscrito ao Philadelphia Journal, que o publicou em 19 de dezembro, como um ensaio de oito páginas, chamado "A crise americana". No natal de 1776, George Washington leu para seus soldados as linhas imortais de "Paine":
“São tempos como esses que testam as almas dos homens. O soldado pouco comprometido e o patriota ocasional irão, nessa crise, evitar servirem seu país; mas aquele que se levanta agora, merece o amor de homens e mulheres. A tirania, como o inferno, não é facilmente derrubada; ainda assim, temos o consolo de que quanto mais duro for o conflito, mais glorioso será o triunfo.”
Em algumas poucas horas, os soldados, estimulados por Washington, realizaram um ataque surpresa sobre os hessianos que dormiam em Trenton, dando aos americanos uma preciosa vitória nessa batalha.
Quando a guerra revolucionária acabou, Paine já tinha escrito mais uma dúzia ensaios da Crise americana. Eles abordavam questões militares e diplomáticas, sempre com Paine fornecendo incentivos morais.
No segundo ensaio, publicado em 13 de janeiro de 1777, "Paine" criou o nome “Estados Unidos da América.”
Thomas Paine (ou Paim; 1737 - 1809) foi um ativista político, filósofo, teórico político e revolucionário inglês-americano. Um dos Fundadores dos Estados Unidos; criou os dois panfletos mais influentes no início da Revolução Americana, e inspirou os rebeldes em 1776 a declarar a independência da Grã-Bretanha. Suas idéias refletiram a retórica da era do Iluminismo dos direitos humanos transnacionais.
Paine com a ajuda de Benjamin Franklin, participou da Revolução Americana. Com suas obras Common Sense (1776), e o maior best-seller americano de todos os tempos, o The American Crisis, influenciou e foi considerado o pai da Revolução Americana.
Paine morou na França durante a maior parte da década de 1790, onde se envolveu profundamente na Revolução Francesa. Paine teve poucos amigos ao chegar na França além de Lafayette e Jefferson, ele continuou a se corresponder muito com Benjamin Franklin, amigo e mentor de longa data. Franklin forneceu cartas de apresentação para que Paine usasse para obter associados e contatos na França.
Ele escreveu Rights of Man (1791), em defesa da Revolução Francesa contra seus críticos. Seus ataques ao escritor conservador anglo-irlandês Edmund Burke o levaram a um julgamento e condenação pelo crime de difamação sediciosa. Em 1792, os girondinos o consideravam aliado, e consequentemente, Montagnards e especialmente Robespierre, o tinham como um dos maiores inimigos.
Em dezembro de 1797, publicou o panfleto Agrarian Justice, onde discutiu e introduziu o conceito de renda mínima garantida. Em 1802, ele voltou para os EUA onde morreu em 8 de junho de 1809.
OI MARCO ANTÔNIO, SÓ HISTÓRIA BOA, ESTOU FASCINADA COM A GENEALOGIA DA NOSSA FAMÍLIA. MEU BISAVÔ, O SR. ANTÔNIO AMÂNCIO ALVES, MEU AVÔ, O SR HERACLYDES ALVES PAIM. E QUANDO VI O NOME DE TODOS DA MINHA FAMÍLIA, O MEU NOME. FIQUEI MUITO FELIZ. OBRIGADA. QUANTO MAIS EU LEIO MAIS EU ME APAIXONO PELO LEGADO DOS ANTEPASSADOS.
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